Jornada mística e cantos das baleias; entenda o conceito por trás de “Call Of The Deep”, novo EP de NeoClassic

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Jornada mística e cantos das baleias; entenda o conceito por trás de “Call Of The Deep”, novo EP de NeoClassic


 Lançado nesta sexta-feira, 13 de dezembro, via  Mística Sounds, “Call Of The Deep” marca um ponto alto na carreira do DJ e produtor curitibano NeoClassic. Mais do que um EP, o projeto é uma ode ao oceano e às baleias jubartes, criaturas cuja inteligência e comunicação ecoam mistérios e beleza. Mas como o curitibano de 66 anos transformou essa fascinação em música?

Segundo o artista, a ideia central do EP é explorar a conexão primitiva entre humanos e a vida marinha. Inspirado pelos cantos das baleias, NeoClassic buscou criar uma narrativa que vai além do aspecto técnico da produção. 

Ouça aqui!

“Os vocais das jubartes não são apenas sons — são histórias, emoções e expressões que ecoam por milênios. Incorporar essas vozes à música eletrônica foi minha forma de homenageá-las e criar um diálogo entre a natureza e a arte humana”, explica.

Cada uma das três faixas do EP representa uma etapa de uma jornada mística:

“Call of the Deep” – Com influências de organic house, a faixa inicial evoca o chamado ancestral do oceano. As frequências graves e ressonantes das jubartes criam uma sensação de vastidão e mistério, transportando o ouvinte para o fundo do mar.

“Dance of the Tides” – Um progressive house que celebra a energia das jubartes em interação social. Camadas rítmicas vibrantes e elementos melódicos refletem a fluidez e a leveza da superfície, evocando um estado de alegria e transcendência.

“Return to the Blue” – Encerrando o ciclo, essa faixa de afro house simboliza o retorno ao lar nas profundezas. A fusão dos vocais das baleias com timbres serenos e atmosferas evocativas reforça o sentimento de reconexão e mistério.

Para NeoClassic, a música eletrônica é uma ferramenta poderosa para explorar dimensões além do físico. Em “Call Of The Deep”, ele combina sintetizadores, texturas melódicas e técnicas de processamento para transformar os cantos das jubartes em elementos narrativos. O resultado é um trabalho que mistura organic, progressive e afro house, criando um ambiente sonoro que é mágico e ao mesmo tempo profundamente humano.

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