APÓS NOVOS SUPORTES DE KEINEMUSIK, EM COLLAB COM BARBATUQUES, SOLDERA ASSINA EP “BAIANÁ” PELA MOBLACK.

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APÓS NOVOS SUPORTES DE KEINEMUSIK, EM COLLAB COM BARBATUQUES, SOLDERA ASSINA EP “BAIANÁ” PELA MOBLACK.


Referência da cena nacional, recentemente Soldera lançou o single “Khanyisa”, em collab com o duo Feels Apart e participação do cantor, compositor e produtor sul-africano Sazi Cele. A faixa recebeu suportes de ícones internacionais, como ApacheArodesAWENBedouinKlement BonelliPippi Ciez e a consagrada crew alemã Keinemusik.

Nos últimos dias, o brasileiro conquistou novamente a atenção de Keinemusik, e você certamente já viu esse vídeo do trio rolando por aí. Desta vez o apoio veio por meio do remix de “Baianá”, faixa que leva o nome do seu próximo EP. Com assinatura pela MoBlack, a maior label do afro house mundial, o lançamento ainda não rolou oficialmente, mas a nova aposta de Soldera já vem mostrando seu potencial. 

Com exclusividade para a Rádio Teno Hiuse, Soldera revelou mais detalhes e deu spoilers sobre “Baianá”, confira.

RTH: Olá Soldera, após o lançamento de “Khanyisa”, você está se preparando para lançar oficialmente o remix de “Baiana”. Como surgiu a ideia deste remix?

Soldera: Sim na verdade a ideia do remix surgiu em 2018, tenho até uns e-mails trocados na época para entender como funcionava a liberação, mas aí o Alok anunciou que estava fazendo e achei que não era hora de fazer junto, e ainda bem, não estaria preparado como estou hoje e com certeza não teria rolado o que está rolando com esse remix agora.

RTH: Antes mesmo de ser lançada, a faixa já vem recebendo suporte do Keinemusik. Como isso aconteceu?

Soldera: Já faz um tempo que mando tudo que produzo para os meninos do Keinemusik, às vezes agrada e eles baixam e outras não, muitas baixaram e acho que nunca tocaram,  essa eu mandei apenas para o Adam, ele baixou e já avisou que iria tocar, então acordei uma quarta-feira e vi sem querer um story deles tocando na Scorpions em Mykonos e a casa caindo literalmente. A partir daí eles tocaram mais 3x e os vídeos estão virais nos canais de e-music em todo o mundo.

RTH: A faixa será lançada pela gravadora italiana de afro house, MoBlack. Quais são suas expectativas retornando à gravadora e qual a data oficial de lançamento?

Soldera: Bom quem é da cena sabe o quão difícil é lançar por lá, praticamente o “Afterlife” da cena afro/deep, eu já tinha lançado lá em um remix contest que venci em dezembro de 2022, mas era um VA e sinceramente não teve nada a ver do que vai rolar agora. 

Vai ser um EP que sai dia 06 de outubro, além da “Baianá”  tem a “Baião Afrodisíaco”, que é uma releitura também do “Barbatuques – Baião Destemperado”, e na verdade a Baião foi a primeira que o Mimmo Falcone “Moblack” aceitou, a “Baianá” eu mandei após e ele também quis na hora, até porque em 2017 ele lançou a versão do Pablo Fierro que é espetacular e tem tudo a ver fazer um remix novo.

RTH: Você foi pioneiro na década passada, ajudando a difundir o deep house no Brasil e comandando a Pistinha do Anzuclub. Que mudanças você enxerga que a cena e o mercado passaram de lá pra cá?

Soldera: Acho que em 2021 eu dei uma entrevista para algum canal e fiz a comparação 2011/2021, a década estava virando e um movimento estava acontecendo, afro, organic era praticamente o deep/nudisco da época e estava se repetindo. Lembro eu no meio de um turbilhão de EDM e na Anzu que era mainstream, acreditei fui do contra e fiz o que meu coração mandava, até que em 2012 Jamie Jones, Solomun romperam a bolha e aconteceu tudo que já sabemos na pistinha e núcleos que nasceram a partir dali, e modéstia parte, acertei o movimento novamente. 

Hoje vemos aqui no Brasil que demora um pouco pra acontecer,  Keinemusik, Black Coffee, Monolink já com cachês e status de popstar, tendo debandada de DJs pop para esse lado, até as festas premium que eram 100% open format hoje colocando DJs de afro.

RTH: E o que te levou a adotar o afro house como sua principal vertente?

Soldera: Na real eu faço house, sempre toquei house e house sempre vai estar aqui, hoje ele é mais uma variação de deep house, soulful, tem uma rítmica de grooves diferentes, mais percussivos e é chamado de afro house, amapiano, mas é house. Ele tá mais na minha vibe, música que dança, canta, emociona, é exatamente o que sentia quando comecei em 2011.  Estudei muito na pandemia e concentrei todo meu foco em produzir músicas com o que tiver de melhor a meu alcance, não tenho mais nenhum business além da carreira de DJ e produtor.

RTH: Você tem tido um ano com lançamentos de sucesso, suportes e gigs especiais, não é mesmo? Tem alguma novidade bacana a caminho que possa compartilhar conosco?

Soldera: Sim, em junho percebi que as coisas estavam mudando já que pra mim a pandemia ainda não tinha acabado, rsrs. Na real, eu escolhi não fazer certas gigs para não ter conflito de ID, até que as pessoas realmente entendessem que não tinha mais nada a ver com o Soldera que estava tocando e produzindo pré-pandemia.

A novidade bacana é que entrei no game de verdade novamente 🙂


 

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