Completando um ano de vida, com mais de 200 artistas, e claro, muita musica boa. O Surreal Park teve a intenção de se tornar um complexo artístico que além da música, visa também a arte, eventos sociais e corporativos.
Após concluir o ano de 2022 com a sensação de dever cumprido, o Surreal celebra o primeiro ano de vida com três noites de apresentações incríveis.
Como o evento era importantíssimo, ele contou com três palcos. O primeiro deles, era o Raw Room, com um deck de madeira e decoração rústica mais simplista, o palco foi dominado por minimal e techno melódico.
Já o Bells Stage, era um galpão escuro, amplo, com um grande sino em cima da cabine, com excelente soundsystem e perfeito para receber os sons mais pesados da festa.
Enquanto a Church, local emblemático conhecido pelos frequentadores mais assíduos do parque, foi o palco do minimal apenas no primeiro dia da festa.
No dia 27 de dezembro, primeira noite do evento, já começou com uma surpresa logo cedo a chuva forte fechou o palco Church. Claro que isso não atrapalhou os amantes do Minimal, que puderam ver o DJ W!LD no palco Raw Room tocando um incrível remix de “The Prodigy -Breathe”.
Após o set do francês, o brasileiro Adnan Sharif conseguiu transitar do minimal e preparar a pista para o techno melódico de Matador.
O DJ irlandes tocou em formato DJ Set , que certamente agradou aos seus fãs mais antigos, já que tocou diversos sucessos que não toca durante as apresentações Live Set. Ouvir o remix de “Oxia – Domino”, ao belo amanhecer de Camboriú no palco Raw Room , certamente foi uma experiência inesquecível.
Já no palco Bells, é impossível deixar de destacar a Lily Palmer, a DJ era sem sombra de dúvidas a atração mais esperada da noite e teve uma pista sedenta por techno. Óbvio que ela não decepcionou.
Na segunda noite, no dia 29 , era hora de abandonar o techno no palco Bells e trazer um pouco de tech-house para a festa.
Com uma abertura digna de headliner, o b2b entre Renato Ratier e Nezello, a DJ norte-americana Layla Benitez teve a difícil função de receber uma pista quente e manter os ânimos animados até a entrada dos irmãos.
The Martinez Brothers entraram e levaram um som muito dançante para o palco Bells, em uma performance que provavelmente seja o melhor set que já vi do duo em terras tupiniquins. Vale destacar que provavelmente foi essa performance que incentivou Renato Ratier a manter a festa rolando até o meio dia. Certamente um momento épico e provavelmente único na história do Surreal.
Já no palco Raw Room o techno melódico da Afterlife foi bem representado com Øostil e Binaryh, a alternativa perfeita para o tech-house que dominou o palco Bells.
Na última noite, o palco raw room foi assinado pela Moon Influences e encheu a pista que nos dias anteriores, tinha sido dominada pelo techno melódico, com muito micro house e minimal.
Enquanto o palco Bells ficou mais dividido, após uma abertura quente de Waltervelt , a japonesa sempre cheia de energia, Hito, fez todo mundo dançar com muito house no começo do set. Destaque para a track “Honey Bee – Ninetoes” e ao longo do set foi caminhando para o techno para entregar a pista pronta para Bart Skils.
O DJ Holandes fez um set incrível, com direito a muitos remixes usando vocais de grandes sucessos do mainstream como “Oliver tree – Miss You” e “Asap Rocky – Praise the lord”. Já Ida Engberg fechou as comemorações com um set introspectivo muito emocionante que foi a cereja do bolo de todo o evento, trazendo uma mensagem clara: é apenas o começo da história do Surreal Park.
Para provar isso, ainda tivemos a festa de Réveillon, com Facundo Mohr, Renato Ratier, Binaryh, Tarter e muito mais. Você pode acompanhar o restante da agenda de Verão do Surreal por este link.
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