Este clima de fim de ano deve estar deixando muitos DJs orgulhosos e um deles certamente é Vasconcellos. O artista de São Paulo promoveu uma amplitude de sonoridades, através de 8 lançamentos, entre EPs, remixes, singles em coletâneas e colaborações. Esses trampos integram catálogos como o da LoveDogs, Levels Rec e UFO Sound.
Indie Dance foi a força motriz de seu trabalho neste ano e, mesmo nos moldes aparentes do gênero, não faltaram experimentações dentro de sua maneira "hipno-melódica" de produzir. O artista se destaca em criar sentimentos de doce nostalgia clubber em seus sons; seja com as batidas quebradas de sua collab com Barchi, "Neue Machina", com a pegada obscura de seu remix para Basileus, "Cosmo Wanderer" ou com o "indie peak time" de "Disco Inferno".
Por falar em "Disco Inferno", foi com ela que Vasconcellos viveu a realidade de fincar bandeira em muitos charts ao mesmo tempo no Beatport. Para se ter uma ideia, esta collab com o MeMachine pela Print ID chegou ao #3 de Best New Indie Dance: October; #26 no Top 100 de Indie Dance Hype; #82 no Indie Dance Geral; #45 para o EP todo no Top 100 Geral e #1 no Best New Hype Indie Dance com o remix de ID ID.
O fôlego dessa curva ascendente do co-fundador da Escucha Crew (agora com lar no club Jerome) vinha de antes, claro. Solomun apoiou sua "Gregorian Disco" na versão de Barchi. Além de que seu projeto com Mau Maioli, o Synce Radioshow, tomou ainda mais combustível e lançou seus primeiros showcases, no Galeria1212, em Campinas, e no icônico bar paulistano Caracol.
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