O remix também contará com um clipe protagonizado pelos artistas e gravado em uma praia, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Curol e Mehen acabam de lançar o remix oficial de uma das canções mais conhecidas da música brasileira, a icônica ‘Olhos Coloridos’. A faixa, que também simboliza a estreia da label da artista mineira, a Nature Recordings, já está disponível em todas as plataformas de streaming e é uma releitura bem sucedida da música que se transformou em um hino do orgulho negro, na voz da rainha da Soul Music brasileira, Sandra de Sá.
Composta no início da década de 70 pelo cantor, compositor e músico Macau, o funk acabou quebrando todas as barreiras das rádios brasileiras quase 10 anos depois, em 82, quando a cantora carioca emprestou a sua potência vocal à canção.
“Lançar a minha gravadora com um remix desse calibre e importância é, sem dúvidas, muito emblemático pra mim. Ter a chance de não só produzir um som que agrade aos ouvidos, mas que também proporcione conhecimento através da mensagem da composição, é uma honra muito grande. E pra finalizar com chave de ouro, tudo isso conversando perfeitamente com a minha identidade e a identidade do meu selo. Estou muito feliz de viver esse momento ao lado do Mehen, que é um baita artista também!”
Curol é considerada atualmente um dos principais nomes em ascensão da dance music no país, e tem se tornado uma referência do Afro House. O remix em colaboração com Mehen apresenta um resultado surpreendente da mescla de MPB, Melodic House e Afro House, resgatando elementos orgânicos da música original.
“Se tratando de uma música brasileira tão icônica, tomamos muito cuidado com toda a parte instrumental dela. Trouxemos uma mixagem de percussões Afro-Orgânica com sintetizadores eletrônicos, e isso com certeza foi a parte chave da track. A ideia é que a galera se deixe levar pelo flow Afro House e também perceba vários instrumentos brasileiros sendo tocados no fundo, como o pandeiro e o tamborim.”
Créditos: CB Fotografia
O remix também contará com um clipe protagonizado pelos artistas e gravado em uma praia, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O material, programado para ir ao ar em duas semanas, é também um resgate à história de preconceito, injustiça e agressão vivenciada por Macau, no dia que compôs a letra do que viria a ser a maior obra de sua carreira.
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