CONVERSAMOS COM A DJ E PRODUTORA CAMILA JUN SOBRE A SUA JORNADA NA CENA ELETRÔNICA

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CONVERSAMOS COM A DJ E PRODUTORA CAMILA JUN SOBRE A SUA JORNADA NA CENA ELETRÔNICA


Além disso, a artista está cheia de novidades para dar continuidade a essa ascensão na carreira, confira!


Considerada uma das representantes da música eletrônica em Brasília – e principalmente quando falamos sobre house music -, a DJ e produtora Camila Jun expande sua sonoridade no recém lançado episódio de live sets gravado no Estádio Nacional, além de coroar a sua primeira obra autoral no Defected Radio Show pela Rimarkable.

Batemos um papo com a brasiliense e ela contou tudo sobre essa jornada crescente que tem vivido com o lançamento da sua primeira música, evolução do projeto que mescla as arquiteturas mais icônicas do planalto e o mais fino do house, e as gigs passando por estados e clubs diferentes conquistando corações. Além disso, a artista está cheia de novidades para dar continuidade a essa ascensão na carreira, confira!

RTH: Parabéns por mais um live set! Como aconteceu a escolha pelo Estádio Nacional?

Muito obrigada! Já são quase dois anos desenvolvendo esse projeto autoral de lives e pesquisando muito sobre a arquitetura urbana de Brasília. O estádio, de fato, é um dos monumentos mais novos entre os que tenho trabalhado, e é um local que sempre acreditei ter diversos tipos de uso, não só pela proposta inicial dele, mas também queria explorar com um novo olhar, algo meio espacial. Não quis gravar na área mais clichê, que é o campo, justamente para fugir do óbvio, então gravamos na varanda onde as pilastras de concreto se conectam muito com a arquitetura da cidade, tem essa estrutura forte e trazem referências do concretismo e modernismo. Muitas pessoas quando viram o primeiro spoiler do vídeo não sabiam sequer onde estava sendo gravado, quis trazer um novo olhar ao estádio conectado à música eletrônica.

RTH: É nítido nesse set que você ousou tocar sons mais agressivos e o resultado foi impecável! Por que fez essa transição?

Esse é um projeto que me traz muita liberdade de expressão artística, então ao mesmo tempo que tem muito house music, eu explorei bastante outras vertentes que também fazem parte da minha formação. Nesse episódio eu coloquei outros produtores que não são exatamente da house music mas eu acredito terem uma pegada que se conectam muito com a história que eu conto no set. Então, podem esperar músicas diferentes mas que trazem uma coesão muito legal para esse live set.
RTH: Ainda sobre essa sonoridade diferente, mas sem perder a sua essência de house music, o que esse set representa para você?

Eu acho que esse set apresenta um momento de mais maturidade do projeto como um todo. Tive um pouco mais de liberdade para colocar tracks que não necessariamente são de artistas que tocam house music, mas que fazem uma história pertinente com a minha sonoridade e personalidade. Também mostra um momento mais maduro da minha carreira, onde eu consigo passear por algumas vertentes sem perder a minha ligação com o house, mostrando que sou uma artista que posso explorar outras coisas. Desde o primeiro episódio até esse é visível a evolução sonora do projeto como um todo.

RTH: Inclusive, nesse set você tocou “Unified”, sua primeira obra autoral! Como tem sido a repercussão dessa faixa? 

Trabalhei durante meses nessa track, com muita dedicação profissional e muita qualidade técnica. Eu não imaginava que ela chegaria onde chegou, mas meu compromisso era com a música e fazer um belo house music. Mandamos algumas promos para algumas pessoas, querendo entender o feedback mesmo e tem dado muito certo! Recebemos vários feedbacks de artistas experientes que elogiam muito e também do público, que às vezes não tem tanta experiência, mas ouve e ama! Essa faixa representa a minha conexão com essa vertente musical, tenho a testado nas pistas e o retorno é incrível, então posso dizer que a repercussão tem sido muito positiva e também gratificante.

RTH: Com o apoio da Defected Radio Show, a track está atingindo patamares incríveis! Como foi, para uma mulher brasileira, atingir esse marco tão único e importante?

Foi uma surpresa incrível! Eu acompanho os radios shows da Defected, e estava um dia me arrumando e ouvindo a rádio, quando de repente ouvi a minha música lá, foi um suporte indescritível e, para mim, como primeira produção, ter o apoio do maior selo de house music do mundo foi uma conquista muito importante. Ver um trabalho tão profissional ganhando fronteiras no mundo todo é muito especial, é uma satisfação ver a minha música atingindo tantas pessoas.

RTH: E ainda sobre essa faixa, você comentou que em breve irá soltar um álbum de remixes de “Unified”! Como anda isso? Pode nos contar mais detalhes?

Sim! Vai sair um álbum incrível de remixes com grandes artistas da house music. Vamos anunciar ainda esse mês o pre-order dela e no próximo mês estará disponível em todas as plataformas! Nós trabalhamos de uma maneira super detalhista, profissional e técnica, com nomes como DJ Span, Qubiko, Mona Lee, Opolopo, Diplomatik… realmente é um álbum de peso com artistas renomados internacionalmente. O mais incrível é que cada um entregou um olhar muito diferente para a track, amo ver que essa faixa gerou remixes com pegadas tão diferentes que são realmente músicas muito diferentes. Esse álbum promete, está realmente incrível e estamos muito ansiosos!

RTH: Para quem acompanha Camila Jun é notável que as gigs aumentam cada vez mais! Você está tocando em diversos lugares do país, como tem sido isso? Qual foi a sua gig favorita?

Tem sido realmente muito legal receber convites de diferentes contratantes e cidades… é incrível ver como o poder da música conecta as pessoas, é pela música que estou chegando nesses lugares e queria também agradecer o público, afinal é deles que vem essa vontade de nos ver em outras cidades, e, é claro, aos contratantes que fazem questão de me levar para tocar nesses lugares… tem sido demais! É cada gig maravilhosa… toda semana é uma surpresa nova que fica até difícil escolher. Mas queria destacar a festa AntiClube que toquei aqui em Brasília, foi um line-up recheado de artistas mulheres maravilhosas, toquei ao lado da Aline Rocha, Jessica Brankka e Sarah Stenzel, foi muito legal e marcante participar dessa festa.

RTH: Esse foi um ano de ascensão na sua carreira, cheio de projetos novos, muita música e novidades! Como você enxerga toda essa trajetória?

Perceber esse crescimento de carreira e de alcance tem sido incrível, é bom demais levar música para essas pessoas e esses lugares. Essa trajetória, mesmo com dificuldades, tem sido crescente e eu estou aprendendo muito. Dos últimos anos pra cá é realmente notório como tudo tem evoluído e estou muito feliz com o resultado e também com 2022 que chegou quente e cheio de boas e novas oportunidades!

RTH: Exclusivas para 2022: pode nos contar algum spoiler do que podemos esperar? Projetos, músicas novas, gigs…?

Com certeza temos muitas novidades para contar, só não posso contar todas ainda rs! A agenda de gigs tem sido cada vez mais interessante e em breve vou divulgar algumas coisas que estamos fechando. Em breve tem música nova saindo, estou produzindo outras tracks, além de projetos novos vindo também, que já já compartilho. Tudo isso me faz viva e ativa, me dando cada vez mais vontade de entregar um projeto ainda melhor para o público!

 

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