DJ Glen tornou-se um dos mais requisitados artistas do cenário nacional e construiu em torno de si uma posição irrevogável, através de sua dedicação e consistência. Dono de uma musicalidade pisteira entre tech house, house, deep tech e mais, o artista está em um excelente momento, curtindo uma turnê brasileira que passa agora por algumas cidades brasileiras e vai culminar em passagens pela América do Norte e Europa, a convite do Destructo, com quem lançou recentemente o EP “Distorted Reality”.
O americano conduz a produtora HARD Events, criou uma rede de eventos almejados pelo público e pelos artistas, a exemplo dos festivais Hard Summer e Holy Ship, e coloca DJ Glen no selo All My Friends, entre nomes como Doorly, SQWAD e Shiba San — pra gente perceber ainda mais a glória do DJ Glen, essa label tem apenas 18 lançamentos ao longo de quase oito anos.
Destructo, aliás, já era apoiador de sua música: “Após o lançamento do meu primeiro álbum, “Every Hi-End is a New Beginning“, pesquisei alguns suportes e achei o Destructo tocando várias faixas minhas. Gostei bastante de ver a reação das pistas dele ao meu som, era bem maior do que eu imaginaria que seria aqui no Brasil quando eu tocasse. Então a colaboração foi algo bem rápido e, logo na primeira track, montamos um EP”.
O mapa está traçado: noites memoráveis no Brasil já vêm rolando com DJ Glen no Vammo (São Paulo), Rox Club (Manaus), Royal Garden (Americana) e Mogi Mirim. Já no fim de abril o destino é Portugal, no Lav Lisboa, e Irlanda, no Button Factory Dublin. Despedindo-se do velho continente, DJ Glen parte para os EUA, cumprindo em maio passagens pela mitológica Detroit, pela cidade Charlotte, na Carolina do Norte, e por Washington. Isto é o que temos por enquanto, pois julho abrirá ainda mais datas para Glen por lá.
“Como nos EUA os artistas têm o costume de fazer turnês baseadas nas músicas, Destructo me convidou para participar de várias gigs em alguns dos lugares mais legais de cada cidade. É garantido que serão noites bem cheias, já que ele é um dos principais artistas do gênero lá”, conta Glen.
O DJ e produtor mora em Americana-SP e segue ampliando as possibilidades musicais do interior paulista. Há mais de uma década em funcionamento, sua festa Discotech está a todo o vapor; neste momento promove a próxima edição do evento em Mogi Mirim, com um lineup imponente que inclui, além dele e Nana Torres, nomes como Sharam Jey, Eli Iwasa, Barja e Breaking Beattz, em plena véspera de feriado de Tiradentes, no próximo dia 20 de abril.
“A Discotech sempre ressurge em momentos de renovação de estilos musicais na cena brasileira. Quem faz esta curadoria sou eu mesmo, de acordo com minhas apostas e crenças, no que vejo rolando pelo mundo e sendo pensado a médio e longo prazo por aqui. A Discotech tem um caráter experimental em vários sentidos, é um laboratório que já deu luz a projetos imensos que você vê por aí hoje enchendo estádios”, comenta.
Esta permanência entre nomes grandes não vem de hoje para Glen Faedo. Em 2019 chegou a ser prestigiado por Claude Vonstroke, da Dirtybird, que considerou a faixa “Another Planet” a melhor daquele ano. Que responsa, né? Mas continua: tudo isso ocorre enquanto Glen atravessa a vida em família; ele e Nana Torres já têm dois filhos lindos e, assim, o sorriso vem nos palcos, em casa e em onde quer que seja.
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