A enérgica e psicodélica “Dreambox” é a primeira página do “livro” que vem sendo escrito pelo mais novo nome do psytrance brasileiro
Dois artistas sonhadores que se uniram através da música. Essa é a premissa por trás de “Dream Box”, collab entre Mozik e Boneless lançada nesta sexta-feira (1º), pela Synk87, do icônico Vegas. Ouça aqui.
Enérgica e psicodélica, a qualidade excepcional do som não entrega que se trata apenas do primeiro lançamento oficial de Mozik, alcunha do goiano de Cidade Ocidental Ayrton Júnio, que demonstra maturidade e mostra por que foi escolhido pelo mestre do psytrance brasileiro logo em sua estreia como produtor.
Determinado a seguir carreira na música desde 2019, o jovem de 27 anos vinha desde o fim de 2020 tendo aulas particulares de produção musical com Boneless — nome do cenário nacional que vem há mais de dois anos acumulando releases por selos como Alien Records, Phantom Unit e a própria Synk87. Depois de meses de mentoria, Ayrton enviou um projeto para feedback do professor, que curtiu tanto e o convidou para a collab. Assim, nasceu a “Dream Box”.
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“Começamos a trabalhar na track sem nenhuma pretensão de lançamento, mas com o passar do tempo, percebemos o grande potencial que ela tinha. Após finalizarmos, o Boneless enviou para a Synk87, que de imediato se interessou em lançá-la”, revela Mozik.
“A ‘Dream Box’ retrata uma conexão. É equilibrada, passeando por momentos mais viajantes e lisérgicos, mas também outros mais pista, com drops cheios de energia e muito groove. Buscamos utilizar timbres clássicos do psytrance, mas também nos aventuramos em vocais étnicos. A música é um lembrete de que não existem obstáculos para aqueles que sonham”, complementa.
Depois deste primeiro passo, Mozik tem outras colaborações engatilhadas para seguir galgando seu lugar ao sol nesse mercado.
“Gosto de explorar timbres analógicos, randômicos e aleatórios. Sempre busco referências do techno. Todas as minhas tracks contam uma história, seja ela de superação, de amor, de paz ou até mesmo de adrenalina, raiva e angústia. Quero poder ensinar às pessoas sobre minhas experiências e vivências através da música. A ‘Dream Box’ é apenas a primeira página deste livro”, conclui.
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