Neste sábado, 19, a partir das 18h, a chamada Fábrica da fOrDD vai receber a segunda festa assinada por CAOS e ODD. Do line up de peso à estrutura, nós te mostramos seis motivos pelos quais esse é um evento que você não pode perder! Garanta seu ingresso aqui!
Foto: divulgação
Dixon jogando em casa
Em apresentação única em São Paulo, o colossal Dixon é a principal atração da festa. Com mais de duas décadas de atividade, o astro alemão tem uma ligação muito forte com as duas labels: foi atração da ODD de dezembro de 2017, enquanto no CAOS, foi headliner em outubro de 2018. Nessas oportunidades, desenvolveu laços e uma relação de carinho. Portanto, o artista jogará em casa, em uma pista de dança em que ele se sente mais do que à vontade.
Foto: divulgação
Dixon de volta ao Brasil, para fazer história mais uma vez
Não apenas isso, mas já faz quatro anos que o astro alemão não toca no Brasil — a última vez foi justamente na edição do CAOS de 2018, citada acima. E a ODD de dezembro de 2017 foi a sua última vez na capital paulista. O fato é que dificilmente uma apresentação de Dixon em terras brasileiras não faz história. Em 2014, por exemplo, ele trouxe a festa Lost In A Moment para o Rio de Janeiro, pela primeira vez fora da Europa, junto com Âme e Henrik Schwarz, que estavam no Brasil para torcer pela Alemanha nos jogos da Copa do Mundo. O time da INNERVISIONS foi pé quente, e pôde celebrar o tetra da seleção germânica no Maracanã, horas depois da festa.
Foto: Lorran Nascimento
Soma de forças entre duas das mais conceituadas marcas do underground brasileiro
Parceiros de longa data, o CAOS e o núcleo ODD já fizeram uma edição em conjunto, quando, em junho de 2019, o clube de Campinas recebeu uma edição da festa do underground paulistano. No próximo dia 19, será a vez da recíproca.
ODD e CAOS têm muita química entre si, já que compartilham dos mesmos valores. Essencialmente, reproduzem com todas as letras o espírito raiz da cultura das pistas de dança, visto tanto nas primeiras casas que tocavam house e techno nos Estados Unidos, quanto nas squat parties do Reino Unido: música e soundsystem de primeira linha, comunhão, amor, respeito, livre expressão e inclusão radical às minorias que continuam sendo discriminadas pelo sistema.
Foto: divulgação
Line up de respeito
Ok, o Dixon é foda, mas o line up do dia 19 está longe de se resumir a ele, já que traz alguns dos mais originais e talentosos artistas brasileiros do cenário. Davis e Lemarc, que dispensam apresentações, vestem as cores da ODD, enquanto a multifacetada Eli Iwasa representa o CAOS, tocando pela primeira vez em uma edição da festa paulistana.
A carioca Érica traz de volta toda a sensibilidade lírica da sua performance live a São Paulo depois de mais de dois anos. E os fãs do formato certamente também irão apreciar o show da produtora, compositora, cantora e multi-instrumentista Malka, cuja mistura do sintético com o orgânico já é bem conhecida na capital.
Sphynx é o superduo formado por dois gigantes do underground nacional: Zopelar e Vermelho, que aqui juntam suas visões artísticas em uma mistura repleta de melodias e grooves espaciais, texturas ácidas e transe sonoro.
Produtora da queridíssima festa BLUM.SP, Nikkatze vem arrasando corações clubbers — no Brasil e no mundo — há mais de cinco anos, com sua mistura soturna e sensual de techno, EBM, darkwave, pós-disco e pós-punk.
Também conhecida das pistas da ODD, Kenya20Hz mostra toda sua versatilidade com suas frequências baixas e experimentais, enquanto o paulistano Tjor tem feito sua fama em vários dos melhores eventos underground do país, mixando house, techno, italo disco e synthwave em sets melódicos e groovados.
A festa ainda contará com um b2b explosivo, de altíssima intensidade techneira, entre o residente da ODD, Martinelli, e a experiente Amanda Mussi — ícone da música eletrônica de vanguarda da América Latina, que também fará sua estreia numa pista do núcleo de São Paulo.
Foto: divulgação
Fábrica da fOrDD
Assim como house, techno, performances e pistas livres e democráticas, o ambiente é outro elemento essencial para emular o espírito originário da cultura clubber em eventos como este. E é comum que a escolha venha sendo por fábricas abandonadas/desativadas, que remetem diretamente às primeiras festas de música eletrônica na Europa.
ODD então adotou neste ano a chamada "Fábrica da fOrDD" — um trocadilho claro com o espaço no bairro do Bom Retiro, no centro da cidade, onde operou a primeira grande fábrica da Ford Motor Company em território brasileiro, entre 1921 e 1953.
0 Comentários