Acrobatik é o projeto musical criado por Lucas Lyra, jovem do interior de São Paulo, formado em produção musical.
Em pouco menos de um ano de projeto, o jovem já conta suportes de Illusionize e Dj Glen, além de seus lançamentos nas gigantes elevation, fluxo e Thewav, e já tendo sua track “angels cry” assinada pela prototype para lançamento previsto em junho.
Hoje vamos trocar uma ideia sobre suas conquistas, planos, produção musical e o principal: seus lançamentos que tem sido cada vez mais sólidos.
1 – Salve Acrobatik, muito obrigado por topar essa entrevista/bate papo com a gente. Queremos começar perguntando: de onde surgiu essa paixão pela música e com que idade passou a pensar na possibilidade de estudar produção musical e seguir uma carreira profissional dentro da música?
Primeiramente muito obrigado pelo convite, estou muito feliz em participar desse bate papo com vocês.
Comecei a me envolver na música eletrônica com uns 13/14 anos, na época eu tinha alguns amigos que gostavam muito e foram me apresentando o gênero.
Em 2016 com 15 anos de idade, ganhei uma controlado dos meus pais, logo já quis começar a tocar e depois que toquei em minha primeira festa, já tinha certeza que queria viver disso e aí surgiu a vontade de tocar minhas próprias músicas.
2 – Como foi seu início na produção musical e quais são os VSTs e Plugins que você mais utiliza na produção?
Eu comecei a estudar produção musical na AIMEC, mas entrei lá sem nem saber mexer no ableton, lá eles me ensinaram quase tudo sobre o software e bastante sobre produção musical.
Eu não sabia quase nada de teoria musical, então comecei a estudar teoria e produzir todos os dias.
Em 2019 entrei na faculdade de produção musical na anhembi e foi nessa época que minhas produções começaram a melhorar, foi quando comecei a ter uma rotina mais concreta de produção, além de produzir com amigos que me ensinaram muito.
Meus VST’s favoritos são Serum, diva e Ana2, plugins eu uso bastante os nativos do ableton, os da Valhalla e soundtoys.
3 – Visto que suas músicas tem nomes diferentes do ”padrão”, queremos saber: de onde você tira a inspiração para a temática e os nomes das suas faixas? O que te traz inspiração na hora de produzir?
Para ser bem sincero na maioria das vezes acho mais difícil dar nome para a track do que produzir ela.
Em questão a inspirações na hora de produzir, minhas músicas dizem muito sobre o momento que estou vivendo, é onde consigo me expressar e mostrar minha verdade.
Observar a noite e a natureza são situações que me trazem muitas inspirações, além das festas é claro.
4 – Qual você acha que é o caminho para ganhar suporte de grandes nomes da cena nacional como DJ Glen e Illusionize? Foi algo natural ou você trabalha com estratégicas de marketing pra isso?
Os suportes foram acontecendo de forma bem natural, acredito que o caminho para ganhar bons suportes é produzir uma boa música, e fazer com que ela chegue em quem você acredita que vá curtir. Óbvio que uma boa estratégia de marketing facilita isso, e as vezes a música acaba chegando em quem você nem imaginava, e gerando suportes.
5 – Quais são suas principais influências musicais dentro e fora da cena eletrônica? Quais gêneros mais te influenciam?
As minhas principais influências dentro da cena são: Artbat, Innellea, Adriatique, Binaryh, Tale of us e WhoMadeWho.
Já em outros gêneros, tenho muita influência do rock: Linking park, Van Halen, System of a down e Nirvana.
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