VAI TER MULHER NOS PRINCIPAIS PALCOS DE MÚSICA ELETRÔNICA, SIM!

Ad code

VAI TER MULHER NOS PRINCIPAIS PALCOS DE MÚSICA ELETRÔNICA, SIM!


65 mulheres encabeçam um movimento em prol da equidade na música eletrônica

‘Não existem muitas mulheres DJs e produtoras musicais no Brasil…’ Mito ou verdade? É a resposta para esta pergunta que traremos ao longo dessa reflexão.

É comum que afirmações como essa acima sejam feitas quando questionamos o porquê da ausência de projetos femininos nos line-ups dos principais clubs e festivais do país. Num mercado estruturalmente comandado e feito por homens, a presença das mulheres na cena eletrônica, seja na linha de frente, em cima dos palcos ou no backstage, ainda é infinitamente inferior quando comparada a de homens.

Cientes de que o privilégio masculino abre portas para que os DJs e produtores homens tenham muito mais oportunidades que as mulheres, um time de artistas brasileiras se une em manifesto: o grupo ‘SOMUS’ disseminou na última segunda-feira (13), um vídeo em que 65 DJs e produtoras musicais brasileiras mostram sua técnica, música e sua história, tudo isso, somado ao desejo de transformar a realidade do music business que fazem parte.

Nesse manifesto em formato de vídeo, idealizado e comandado pela DJ e produtora musical Ella De Vuono, em parceria com Bruna Antero, co-fundadora do site WE GO OUT, 65 mulheres respondem através da música perguntas ainda recorrentes:

‘Será que existem produtoras musicais no Brasil?’ Existe!

‘Tem DJane experiente capaz de comandar as pistas de dança mais exigentes?’ Tem!

E DJane que toca com vinil ou faz liveset? Tem também, e não são poucas.

Tem mulher com mais de 20 anos de carreira e tem DJane de diversas vertentes: House MusicTech HouseTechno. E também tem DJane Open Format, pra ninguém falar que falta alguma coisa.

Elas também estão no comando de clubslabels editoras… em sua diversidade, todas essas mulheres têm algo em comum: a busca pela equidade de gênero nos palcos Brasil afora.

“Viemos para questionar esse ‘status quo’ de que não existe mulher na música eletrônica, e de que participamos apenas ‘por cotas’. Queremos reconhecimento e valorização artística e profissional.”

A intenção do coletivo é clara: tomar a parte do espaço artístico que lhes compete e garantir que as oportunidades sejam as mesmas, independente de gêneros.

Quando essas mulheres se unem e trazem provas concretas com dados e fatos para as perguntas e justificativas ainda recorrentes por muitos players do mercado, elas se fortalecem e transformam a realidade que as cerca. Juntas, elas não apenas somam conquistas e milhares de histórias para contar (além dos milhões de plays nas plataformas de streaming), como também abrem espaço para que a próxima geração de talentos possa vivenciar uma realidade mais justa, um caminho mais claro e com mais chances de realização.

Fique por dentro de todas as novidades dos projetos artísticos que participam deste movimento, siga-as no Instagram:

AninhaAnny BAna TattyArrayaAZVBarjaB4RBRABEÁHBia VarellaBLANCAhBruna StraitCamila JunCamila VargasCamilla BrunettaCarol FáveroCarol SeubertCREEKCurolDébora CEkanta JakeEli Iwasa, Elisa AmaralElisa Audi, Ella De VuonoEtceteraFRAAANFran PradoFrancescaFrom House to DiscoGabi BahiaGabi GiordanGrace GreyGroove DelightHALZIngryd GobboJESS BenevidesJE$$ YonicaKelly MoreiraKenya20HzKesiaLapaxLeboxLowezMari RossiMary MeskMary OlivettiMary RomanMiss MáMolothavMonicNatalia ZanetiNickNyellaPaula MaldiPaulyPricila DiazSam FerrySamharaSarah AndersScarduaStëh e WOMAH.


 

Postar um comentário

0 Comentários

Ad code

Ad Code