O fundador do selo Footwork é conhecido mundialmente por seus lançamentos de alto calibre em selos como Drumcode, Octopus, Saved e 100% Pure. Nascido em Budapeste, Hungria, Jay Lumen é fiel à uma estética sonora sombria, sem economizar na lenha para uma queima acelerada.
Seu mais novo projeto representa a materialização de um segundo álbum de estúdio, produzido durante a pandemia. Lançado oficialmente no dia 15 de outubro, Voyager é uma coletânea de 15 faixas que revelam a maturidade dele por trás das criações musicais, transitando entre momentos É interessante observar a jornada construída entre as faixas, já que o prefácio aqui não dará tempo para o ouvinte respirar — estamos falando de “Water”, faixa de alta voltagem que, inclusive, ganhou um videoclipe oficial
no dia do lançamento.
O que se desdobra durante a audição é uma sequência avassaladora. Com uma bagagem provida pelo “old school”, é fácil notar essa convergência de mundos dentro da esfera sonora trabalhada.
Mas o artista também promove momentos mentais, como é o caso de The Blue Dot, em uma colaboração com Air Division. Há momentos mais melódicos também, como em Spiral e na faixa-título que conclui o álbum trazendo camadas melódicas e Breakbeat.
“Este álbum é uma seleção orientada para a pista de dança das minhas visões dos últimos dois anos. A situação me permitiu mais tempo para explorar ideias, com inspiração vindo de revisitar fotos de eventos e vídeos de minhas turnês até visões de faixas e melodias não escritas em minha cabeça enquanto pegava no sono. Essas ideias e visões foram captadas e produzidas em todo o álbum enquanto nossas vidas tinham desacelerado . E agora que a vida normal está voltando, lenta mas seguramente, espero vê-los na pista de dança novamente em breve” completa o artista.
Por enquanto, apenas a primeira parte do álbum (com 8 músicas) está no Spotify, sinta o gostinho:
0 Comentários